Grego moderno (Ελληνικά, Elleniká) | ||
Falado em: | ||
Total de falantes: | 15 milhões | |
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Indo-européia Helênica Ática Grego moderno | ||
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Língua oficial de: | ||
Regulado por: | Sem regulador oficial | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | El | |
ISO 639-2: | gre (B) | ell (T) |
SIL: | GRK | |
Excerto da Ilíada de Homero
A língua grega (em grego Ελληνική γλώσσα, transl.:Ellenikê glóssa) deriva do ramo indo-europeu e conta com mais de três mil anos de história documentada.
Língua dos poemas homéricos, o grego antigo em suas várias formas, foi usado na Antigüidade clássica, no início da doutrinação cristã e em muitas regiões do Império Romano, seguindo a expansão da cultura helênica promovida pelas conquistas de Alexandre, o Grande. Devido à grande influência no latim, o grego é origem de muitas palavras e afixos do português e de outras línguas latinas. O alfabeto grego, que teve origem no alfabeto fenício, deu origem ao alfabeto latino, utilizado pela maioria das línguas faladas na Europa. O Novo Testamento foi escrito em koiné, lingua franca na metade oriental do império Romano.
O grego moderno, língua oficial da Grécia, difere de muitas formas do grego antigo e tem atualmente 15,2 milhões de falantes.
Os dialetos mais importantes eram os seguintes:
- Grego-Macedônio – dialeto usado de heleno-macedônios na Macedónia
- Grego-Chiprio – dialeto usado de Greco-cipriotas em Chipre
- Grego-Cretico – dialeto usado de Greco-critas na Creta
- Grego-Trácico – dialeto usado de Greco-tráciotas na Trácia
Letras obsoletas | |
O alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C., utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como também na Matemática, Astronomia, etc.
Anteriormente, o alfabeto grego (Ελληνικό αλφάβητο) foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e zonas da Grécia continental como Micenas ou Pilos entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. e conhecido como linear B. O Grego que reproduz parece uma versão primitiva dos dialectos Arcado-cipriota e Jónico-ático, dos quais provavelmente é antepassado, e é conhecido habitualmente como Micénico.
Crê-se que o alfabeto grego deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Dado que o alfabeto semítico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.
Letra | Nome | Som antigo | Som moderno | Valor | Alfabeto semítico | HTML |
Α α | /a/ /aː/ (a longo ou breve) | /ä/ | 1 | Aleph (') /a/ | α | |
Β β | /b/ | /β/ | 2 | Beth /b/ | β | |
Γ γ | /g/ | /ɣ/ /ʝ/ /ɡ/ /ŋ/ | 3 | Gimel /g/ | γ | |
Δ δ | /d/ | /ð/ | 4 | Daleth /d/ | δ | |
Ε ε | /e/ (e sempre breve) | /e̞/ | 5 | He (h) /h/ | ε | |
Ϝ ϝ Ϛ ϛ | /w/->-(a grafia é de dois gamas) | — | 6 | Waw (Vav) /w/ | ||
Ζ ζ | /dz/ (ds, z italiano) | /z/ | 7 | Zain /dz/ | ζ | |
Η η | /ɛː/ (e sempre longo) | /i/ | 8 | Heth (h*) | η | |
Ͱ ͱ | /h/ | — | – | Heth (h*) | ||
Θ θ | /tʰ/ | /θ/ | 9 | Thet (t*) | θ | |
Ι ι | /i/ | /i/ /j/ | 10 | Yodh (y) /j/ | ι | |
Κ κ | /k/ | /k/ /c/ | 20 | Kaph /k/ | κ | |
Λ λ | /l/ | /l/ | 30 | Lamed /l/ | λ | |
Μ μ | /m/ | /m/ | 40 | Mem /m/ | μ | |
Ν ν | /n/ | /n/ | 50 | Nun /n/ | ν | |
Ξ ξ | /ks/ | /ks/ | 60 | Samekh (s) | ξ | |
Ο ο | /o/ (o sempre breve) | /o̞/ | 70 | Ain () | ο | |
Π π | /p/ | /p/ | 80 | Pe /p/ | π | |
Ϻ ϻ | /ts/ | — | — | Sade (s*) /ts/ | ||
Ϸ ϸ | /ʃ/ | — | — | origem incerta | ||
Ϙ ϙ | /k/ | — | 90 | Qoph /q/ | ||
Ρ ρ | /r/ | /r/ | 100 | Resh /r/ | ρ | |
Σ σ,ς | /s/ | /s/ | 200 | Shin (sh) /ʃ/, sin /s/ | σ | |
Τ τ | /t/ | /t/ | 300 | Taw /t/ | τ | |
Υ υ | /u/, depois /y/ (u francês ou ü alemão) | /i/ | 400 | De Wau | υ | |
Φ φ | /pʰ/ | /f/ | 500 | origem incerta | φ | |
Χ χ | /kʰ/ | /x/ /ç/ | 600 | origem incerta | χ | |
Ψ ψ | /ps/ | 700 | origem incerta | ψ | ||
Ω ω | /ɔː/ (o sempre longo) | /o/ | 800 | origem incerta | ω | |
Ͳ ͳ | /ss/ /ks/ | — | 900 | origem incerta |
As letras Digamma, San e Qoppa desapareceram do alfabeto nos seus primeiros tempos, antes do denominado período clássico. Dado que a aparição das letras minúsculas é bastante posterior, não existem minúsculas das ditas letras.
Originariamente existiram variantes do alfabeto grego, sendo as mais importantes a ocidental (Calcídica) e a oriental (Jónica). A variante ocidental originou o alfabeto etrusco e daí o alfabeto romano. Atenas adoptou no ano 403 a.C. a variante oriental, dando lugar a que pouco depois desaparecessem as demais formas existentes do alfabeto. Já nesta época o grego escrevia-se da esquerda para a direita, enquanto que a princípio a maneira de o escrever era alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de maneira que se começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos os caracteres em dito processo.
O factor inovador introduzido com o alfabeto grego são as vogais. As primeiras vogais foram Alfa, Épsilon, Iota, Ómicron e Upsilon. Se se contempla o processo de criação do alfabeto grego como resultado de um processo dinâmico baseado na adopção de vários alfabetos semíticos através do tempo, encontrando inclusive influências do linear-B, poder-se-ia dar uma explicação mais satisfatória da sua origem do que as teorias que postulam uma adaptação única de um alfabeto determinado num momento dado.
O Grego Bizânco (do grego: Εκλακβτισ/Eklakbtis) foi o grego falado durante todos os anos de existência do Império Bizantino. Foi criado por Δαβι Νηαπτά (Dabí Vhaptá), um escritor da Grécia, na época. Ele dizia que o idioma Grego da Grécia só poderia ser falado pela própria. Assim, foi criado o Eklakbtis, porém, não possui muitas diferenças. Datam-se que em 1453 d.C, o Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino) acaba, assim, quase se extinguiu o Grego Bizânco.
Em 2007, foi para Guiness Book (o Livro dos Recordes), por ser a "Língua com menos falantes no mundo", possuindo apenas 4 falantes: 2 são gregos (um deles é descendente de Dabí Vhaptá), 1 brasileiro e 1 turco.
Grego moderno
Falado em: | ||
Total de falantes: | 15 milhões | |
74 | ||
Indo-européia Helênica Ática Grego moderno | ||
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | ||
Regulado por: | Academia da Língua Grega | |
Códigos de língua | ||
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Grego moderno (Νέα Ελληνικά ou Νεοελληνική, historicamente também conhecido por Ρωμαίικα (Romaico) refere-se ao quinto estado de evolução da Língua Grega, isto é, às variedades do Grego falado no presente. Hoje, o Grego é falado, aproximadamente, por 17 milhões de pessoas, principalmente na Grécia e no Chipre, mas também por comunidades minoritárias ou imigrantes e muitos outros países. O início do período da língua grega conhecida por "Grego Moderno" é simbolicamente atribuído à queda do Império Bizantino em 1453, embora rigorosamente se deva atribuir a sua génese ao Século XI. Desde então, a língua permaneceu numa situação de diglossia, com dialectos regionais falados, que existiam conjuntamente com as formas arcaicas escritas. Notavelmente, esta situação durou até ao Século XX com uma versão reconstruída do grego antigo denominada Katharevousa. Actualmente, o Grego Moderno Padrão, uma forma padronizada de Demótico, é a língua oficial, tanto da Grécia como de Chipre.
O Grego forma um ramo independente das Línguas Indo-Europeias. Entre as formas sobreviventes do Grego, à excepção do dialecto Tsakoniano, todas são descendentes da linguagem comum supra-regional (Koiné) que era falada na Antiguidade tardia. Nesse caso, podem ser consideradas como descentes do Ático, o dialecto falado na região circundante de Atenas na era clássica. O já referido dialecto Tsakoniano, que é falado actualmente numa comunidade do Peloponeso, é descendente do antigo dialecto Dórico. Alguns dos outros dialectos preservaram elementos dos dialectos não áticos, mas o Koiné Ático é, apesar de tudo, considerado por muitos estudiosos a principal origem destes dialectos.
Distribuição geográfica
O Grego moderno é falado por cerca de 14 a 17 milhões de pessoas, principalmente na Grécia e no Chipre. Há também falantes do grego nos países vizinhos, Albânia, Bulgária e Turquia, assim como em vários países na região do Mar Negro (Ucrânia, Rússia, Geórgia, Armênia) e ao redor do Mar Mediterrâneo (Sul da Itália, Israel e Egito). O idioma também é falado por comunidades de emigrantes gregos em diversos países da Europa Ocidental, América do Norte, Austrália, assim como na Argentina, Brasil e outros. Países com notável número de falantes de grego como língua estrangeira são a Sérvia, Albânia, Bulgária e Romênia.
O Grego é a Língua Oficial da Grécia onde é falado por cerca de 99,5% da população. É também uma das línguas oficiais do Chipre, junto com o Turco e o Inglês. Devido ao estatuto de membros da União Europeia de Grécia e Chipre, o Grego é também uma das Línguas Oficiais da União Europeia.
- Grego Demótico (Δημοτική): Como é demonstrado nos poemas ptocoprodrómicos do século XI, este dialecto era a linguagem vulgar dos Bizantinos da Grécia, Ásia menor e Constantinopla. O Grego Demótico é a língua oficial da Grécia e do Chipre, e é também denominado "Grego moderno comum" ou, menos precisamente, "Grego moderno". O Grego Demótico apresenta variedades regionais, que são diferentes entre si, embora não o suficiente para afectar a inteligibilidade mútua. Estas estão divididas em duas sub-categorias principais, nomeadamente, os dialectos do Norte e os dialectos do Sul.
Entre os dialectos do Norte encontram-se os dialectos da Rumélia, de Épiro, da Tessália, da Macedónia e da Trácia.
Os dialectos do Sul estão divididos em grupos, que incluem dialectos de:
O Grego Demótico é oficialmente ensinado usando a Ortografia Monotónica, desde 1982. A ortografia politónica continua popular nos círculos intelectuais.
- Katharevousa (Καθαρεύουσα): Um sociolecto semi-artificial promovido no século XIX quando da fundação do Estado Grego moderno, como compromisso entre o Grego Clássico e o Demótico moderno. Foi o idioma oficial da Grécia moderna até 1976. O Katharevousa é escrito na Ortografia Politónica grega. No entanto, enquanto o Grego Demótico contém palavras derivadas do Turco, Italiano, Latim e outros idiomas, estes têm sido majoritariamente proscritos do Katharevousa.
- Tsakoniano (Τσακωνικά): Atualmente falado apenas em 10 vilas ao redor da cidade de Esparta na região da Lacónia no sul do Peloponeso. O Tsakoniano evoluiu diretamente do Laconiano (antiga língua espartana) e, por conseguinte, desce a partir da ramificação dórica da língua grega. Ele não tem a herança do Koiné helenístico e é significativamente diferente de todos os seus dialetos-filhos (como o Demótico e o Pôntico)
- Pôntico (Ποντιακά): Originalmente falado no Ponto, região da Ásia Menor, até que grande parte de seus falantes foi expulsa para a Grécia continental, durante a grande troca da população entre Grécia e Turquia, que seguiu à destruição de Esmirna. Descende do Helenístico e do Koiné Medieval, mas preserva características do Jônico desde as antigas colonizações.
- Capadociano (Καππαδοκικά): Um dialecto com destino semelhante ao Pôntico. Descende directamente das línguas Alexandrina e Bizantina, e seus falantes instalaram-se na Grécia durante as grandes mudanças de populações.
- Italiano do Sul(Κατωιταλικά ou Griko): Falado por cerca de 15 vilas nas regiões de Calábria e Apúlia. Este dialeto é o último traço vivo dos elementos helênicos no Sul da Itália, que outrora formou a Magna Grécia. Origina-se diretamente dos dóricos que colonizaram a área, procedentes de Esparta e Corinto em 700 a.C. e por isso deriva diretamente do ramo dórico do grego antigo. Evoluíu independentemente do Koiné helenístico, mas foi bastante influenciado pelo grego medieval, que deriva do grego ático. Assim, o griko e o moderno grego comum são mutuamente inteligíveis a certo nível, mas o primeiro partilha muitas características com o tsakoniano que também deriva do ramo dórico.
- Ievânico: Recentemente extinto, era falado pelos judeus romaniotas. Já estava em declínio quando a maior parte dos falantes morreu no Holocausto e os poucos remanescentes emigraram para Israel, onde adotaram o hebraico moderno.
Grego Koiné moderno (Κοινή Νεοελληνική) refere-se à linguagem popular de que foi escolhida como a língua oficial da Grécia e do Chipre. Em português, é habitualmente referido como "grego moderno". Na sua forma pura, é fundamentalmente falada nas regiões urbanas da Grécia, ao passo que as variações regionais da língua são o vernáculo da Grécia e da Diáspora em todo o mundo grego. O grego koiné moderno evolui a partir do sul dos dialetos demóticos , principalmente os do Peloponeso.
Em suma, o grego koiné moderno é a continuação natural do Grego koiné, um dialeto grego antigo (também conhecido como o "Língua Alexandrina"), que surgiu após as conquistas de Alexandre, o Grande e da helenização do mundo conhecido. O koiné assimilou muitos elementos helénicos provenientes de diversos dialetos diferentes (como jônico, dórico e eólico), mas o seu núcleo foi o ático (o dialeto de Atenas). O koiné helenístico foi falado em várias formas diferentes na região da Grécia e do mundo, durante todo o Período Helenístico, períodos romanos e bizantinos, até que se tomou a forma popular na Idade Média.
Após a independência da Grécia do Império Otomano, o mesmo estatuto de dupla linguagem do falecido Império Bizantino foi re-adaptado. O discurso demótico (uma expressão semelhante a "popular") e o dialecto oficial Katharévousa ("purificado"). O demótico era a língua de uso diário, e o katharévousa era uma forma arcaica (mais perto do ático) utilizado para documentos oficiais, literatura, escritos formais e outros fins. Em 1976 o katharévousa foi substituído pelo demótico como a língua oficial do Estado grego. Durante a sua longa história o idioma grego tinha assimilado alguns vocábulos de várias línguas como o latim, italiano e turco, uma grande parte dos quais eram proscritos artificialmente pelo "purificado" katharévousa.
O grego sofreu uma série radical de alterações de pronúncia durante o período Koiné, tornando o sistema fonológico do grego moderno significativamente diferente do do grego antigo. Em vez do sistema de vogais do grego antigo, com quatro níveis de alturas das vogais, diferença de duração e múltiplos ditongos, o grego moderno tem um simples sistema de cinco vogais. Este fenómeno produziu-se na sequência de várias convergências, especialmente em direcção ao som /i/ (iotacismo. Nas consoantes, o grego moderno tem duas séries de fricativas em vez das plosivas sonoras e surdas aspiradas do grego antigo. Além disso, o grego moderno não tem distinção de duração, quer das vogais, quer das consoantes.
As vogais gregas e sua pronúncia são: α /a/, ε /e/, η /i/, ι /i/, ο /o/, υ /i/, ω /o/. Existem também dígrafos vocálicos que correspondem a monotongos fonéticos: αι /e/, ει /i/, οι /i/, ου /u/, υι /i/. Os três dígrafos αυ, ευ e ηυ são pronunciados /av/, /ev/ e /iv/, excepto quando seguidos por consoante surda, onde são pronunciados /af/, /ef/ and /if/ respectivamente. Quando υ vem antes duma vogal (e não imediatamente após outra vogal), é pronunciado /j/.
O grego moderno tem quatro ditongos fonéticos reais: αη (ou άη) /aj/, αϊ (ou άι) /aj/, οη (ou όη) /oj/ e οϊ (ou όι) /oj/.
As letras gregas β, δ, θ e φ são pronunciadas /v/, /ð/, /θ/ e /f/, respectivamente. As letras ξ e ψ pronunciam-se /ks/ e /ps/, respetivamente.
Tal como as letras latinas c e g, a pronúncia de algumas consoantes gregas varia, conforme as vogais que as sucedem. Assim, antes dos sons vocálicos /a/, /o/ e /u/, as letras γ, χ são pronunciadas /ɣ/ e /x/ respetivamente. Os dígrafos γγ and γκ são pronunciados /g/ em geral, mas /ŋɡ/ depois de vogal. Antes dos sons vocálicos /e/ e /i/ as letras γ, χ são pronunciadas /ʝ/ e /ç/, respetivamente. Os dígrafos γγ and γκ são pronunciados /ɟ/ em geral, mas /ŋɟ/ depois de vogal.
Gramática
O Grego Moderno é ainda em grande parte uma linguagem sintética. É uma das poucas línguas indo-européias que manteve uma sintética passiva. Mudanças notáveis na gramática (em comparação com o grego clássico) incluem a perda do caso dativo, do modo optativo, do infinitivo, do dual, e dos particípios (exceto o particípio passado), da adopção do gerúndio, da redução do número de declinações nos substantivos, bem como do número de formas distintas em cada declinação, da adoção das partículas modais: θα (uma contração de ἐθέλω ἵνα > θέλω να > θε' να > θα) para denotar os tempos futuro e condicional, da introdução do verbo auxiliar em formas de certos tempos, a extensão para o futuro da distinção aspectual entre o presente/imperfeito e aoristo; da perda da terceira pessoa do imperativo, e da simplificação do sistema de prefixos gramaticais, tais como aumentação e reduplicação. Alguns destes recursos são partilhados com outras línguas faladas na Península dos Balcãs.
Devido à influência da Katharévousa, no entanto, o demótico não é comumente utilizado em sua forma mais pura, e arcaísmos ainda são amplamente utilizados, especialmente na escrita e na fala mais formal, bem como em algumas expressões cotidianas como o dativo: εντάξει ("OK", literalmente "em ordem") ou a terceira pessoa imperativo ζήτω! ( "Viva!").
Sistema de escrita
Letras obsoletas | |
O alfabeto grego consiste em 24 letras, cada uma com forma maiúscula e minúscula, e uma terceira variante do sigma, no final das palavras (ς).
O Grego Moderno é escrito no final da variante jônica do alfabeto grego. É considerado como o primeiro alfabeto no sentido estrito, dando representação plena de todas as vogais e consoantes, ao contrário de seu antecessor, o alfabeto fenício (também chamado de um "abjad"). Suas inscrições mais antigas datam do fim do século IX ou princípios do século VIII a. C.. Ele assumiu a sua forma final em Atenas em 403 a.C., e desalojou outras variantes regionais, devido à sua utilização para o Koiné ático, dialeto dominante durante a era helenística.
Para além das letras do alfabeto, o grego tem uma série de sinais diacríticos, a maioria dos quais foram eliminados da utilização oficial na Grécia, em 1982 já não correspondem à pronúncia moderna do idioma.
Exemplos
- Grego (homem): Έλληνας, IPA /ˈelinas/
- grega (mulher): Ελληνίδα /eliˈniða/
- grego (língua): Ελληνικά /eliniˈka/
- Olá: γεια /ʝa/ (informal, literalmente "saúde"). formalmente seria: χαίρετε /ˈçerete/.
- Bom dia: καλημέρα /kaliˈmera/
- Boa tarde: καλησπέρα /kaliˈspera/
- boa noite: καληνύχτα /kaliˈnixta/
- Bdeus: χαίρετε /ˈçereˌte/ (formal), αντίο /aˈdi.o/ (semi-formal), γεια σου /ˈʝasu/ ou γεια σας /ˈʝasas/ (informal)
- Por favor: παρακαλώ /parakaˈlo/
- Eu precisava de ____ , por favor: θα ήθελα ____ παρακαλώ /θa ˈiθela ____ parakaˈlo/
- Desculpe: συγγνώμη /siˈɣnomi/
- Obrigado: σ' ευχαριστώ /s-efxariˈsto/
- Aquilo: αυτό /afˈto/, εκείνο /eˈcino/
- Isto: αυτό /afˈto/, (ε)τούτο /(e)ˈtuto/
- Quanto?: πόσο; /ˈposo/
- Quanto custa?: πόσο κοστίζει; /ˈposo koˈstizi/
- Sim: ναι /ne/
- Não: όχι /ˈoçi/
- Não entendo: δεν καταλαβαίνω /ˈðe(ŋ) ɡatalaˈveno/ ou /ˈðeŋ ɡatalaˈveno/
- Não sei: δεν ξέρω /ˈðe(ŋ) ˈɡzero/ ou /{{IPA|ˈðeŋ ˈk
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